Os planos de saúde com coparticipação têm se tornado uma opção popular entre os consumidores por oferecerem mensalidades mais acessíveis. No entanto, é importante entender como essa modalidade funciona, especialmente para quem precisa de tratamentos médicos contínuos.
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De acordo com a advogada Janyr Araujo, especialista em Direito da Saúde, nos planos com coparticipação, o beneficiário paga uma parte do valor de cada serviço utilizado, como consultas, exames e tratamentos, além da mensalidade. “Esse modelo pode ser vantajoso para quem usa o plano apenas ocasionalmente. Porém, para tratamentos contínuos, os custos podem se acumular e se tornar um gasto significativo”, explica.
Como evitar custos altos em tratamentos contínuos
Para pessoas que necessitam de acompanhamento médico frequente, como sessões de fisioterapia, psicoterapia e outros tratamentos prolongados, Janyr Araujo recomenda que o consumidor verifique com a operadora se há pacotes com coparticipação reduzida.
“Alguns planos oferecem descontos ou condições especiais para tratamentos prolongados. É fundamental esclarecer o valor da coparticipação por sessão e analisar se há limites de cobrança para evitar surpresas financeiras”, orienta.
Caso os custos da coparticipação se tornem elevados, o consumidor pode avaliar opções de migração para outro tipo de plano, que ofereça cobertura mais ampla para tratamentos contínuos. “Se os gastos estiverem muito altos, pode ser interessante negociar com a operadora ou considerar a troca para um plano mais adequado ao perfil de uso”, afirma a advogada.
Coparticipação x Franquia: qual a diferença?
Outro ponto importante é entender a diferença entre coparticipação e franquia, modalidades que costumam gerar dúvidas.
• Coparticipação: o beneficiário paga uma parte do valor toda vez que usa um serviço médico.
• Franquia: o paciente paga um valor fixo antes de ter as despesas cobertas pelo plano.
“São modelos distintos, e a escolha deve levar em conta a frequência de uso do plano e o orçamento disponível para despesas médicas”, destaca Janyr.
Antes de contratar um plano de saúde com coparticipação, a especialista recomenda que o consumidor leia atentamente o contrato e esclareça todas as dúvidas com a operadora. Conhecer as regras e os limites de cobrança evita problemas e garante um planejamento financeiro adequado para os custos com saúde.