Uma movimentação intensa tem chamado atenção na chegada a São Luís nas últimas semanas. Mas não é por conta dos sucessivos feriados prolongados, e sim por um efeito ocasionado pela política. O êxodo de lideranças políticas do interior do estado tem nome e sobrenome: Eduardo Braide.

Seja para entender o fenômeno que fez o prefeito de São Luís não tomar conhecimento dos adversários, quando venceu a reeleição no ano passado, com 70,1% da preferência do eleitorado, ou para cortejá-lo com vistas a 2026, Braide tem aberto as portas do La Ravardière para prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, ex-deputados e lideranças políticas dos quatro cantos do Maranhão.

A mais recente visita foi feita pela ex-deputada estadual Cleide Coutinho. Matriarca da família política que tem sob sua influência cidades como Caxias, Parnarama e Matões, a viúva de Humberto Coutinho tem a palavra final sobre os rumos de seu grupo.

Semanas atrás, o ex-deputado estadual Ricardo Seidel esteve com Braide para dialogar sobre o projeto para o próximo ano. Luciano Leitoa, líder do grupo familiar que segue com forte influência em Timon, também já reconheceu e elogiou o potencial de Braide.

Enquanto o prefeito lida com o dia a dia da capital e, por isso, não subiu a BR-135 ainda, a romaria pré-eleitoral cresce a seu encontro. E a tendência é que o movimento de descida rumo a São Luís se intensifique cada vez mais.