Ministro exige comprovação do convite a ex-presidente
Na noite deste sábado (11), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (ST), que pediu do ex-presidente apresentação de provas do convite que recebeu para ir à posse de Donald Trump (Partido Republicano), na presidência dos Estados Unidos. Eduardo disse que o ministro estaria exigindo um processo muito burocrático para não liberar a documentação do seu pai a tempo da posse, marcada para 20 de janeiro.
Na interpretação do deputado, isso criaria um atrito na relação diplomática entre os dois países.
O parlamentar disse ainda que o convite foi despachado pelo próprio presidente eleito do Estados Unidos:
“Não foi um assessor que descolou o convite para Jair Bolsonaro, foi o Trump que analisou, foi assessorado, fez uma reunião e decidiu: ‘Chamem, convidem o Jair Messias Bolsonaro’.”
Segundo Eduardo, a equipe do republicano deve estar “muito furiosa” com Moraes por ele ter divulgado o e-mail remetente do convite.
Na decisão, o ministro declara que a mensagem foi enviada a Eduardo por um “endereço não identificado”, descrito no documento.
A defesa do ex-presidente alega que o endereço de e-mail usado se refere ao domínio escolhido e criado pelo Comitê de Posse de Trump, o T47Inaugural –em referência a Trump ser o 47º presidente norte-americano + “inaugural” (posse, em português).
O deputado afirma que recebeu o convite por ter feito o papel de intermediação com o gabinete de transição de Trump.
“Eu não estou aqui fazendo gracinha. E todo mundo sabe que eu estou nessa intermediação com a família Trump, com o gabinete de transição dele, e eu esperava muito por esse convite. Se fosse para falsificar alguma coisa eu teria feito lá atrás, não agora, que não falta muito tempo para a posse”, disse.
Com informações do Poder360
Eis a íntegra do convite: