As duas maiores potências políticas da Europa, Alemanha e França, enfrentaram grandes turbulências durante 2024, enquanto a Itália, sob governo direitista da primeira-ministra Giorgia Meloni, se tornou um “refúgio” de liderança forte e estabilidade.
Na Alemanha, o Parlamento derrubou o governo do chanceler Olaf Scholz em 16 de dezembro, após ele perder uma votação de confiança com o fim da coalizão formada por sociais-democratas, verdes e liberais. Diante disso, é previsto a realização de eleições gerais antecipadas no país, possivelmente no dia 23 de fevereiro.
Já na França, o presidente Emmanuel Macron escolheu um premiê centrista para ocupar o lugar do conservador Michel Barnier. Isso aconteceu após o líder ter o Executivo derrubado em uma votação de desconfiança. Por conta disso, ele resolveu apostar no lado mais à esquerda de seus aliados, visando receber a indulgência de socialista. Entretanto, essa atitude não garante estabilidade na administração do presidente francês.
Enquanto isso, a Itália ganhou destaque no âmbito político da União Europeia e em relações com potências mundiais, incluindo os Estados Unidos. Sob governo da direitista Meloni, o país vem apresentando resultados econômicos positivos, além de uma administração durável e estável. O partido dela, Irmãos da Itália, obteve quase 30% dos votos nas eleições do Parlamento Europeu, e os aliados receberam cerca de 9% cada.
A expectativa dos apoiadores políticos é que a primeira-ministra italiana assuma um posto relevante em negociações dentro da União Europeia, até mesmo nos assuntos envolvendo o continente, como a guerra na Ucrânia. Giorgia Meloni já se posicionou anteriormente em apoio à Kiev.
O resultado econômico, segundo o The New York Times, advém de uma política implementada sob o governo de Meloni, em que a Itália passou a exportar mais tecnologia e produtos automotivos e recebeu investimentos estrangeiros no setor industrial. Todas essas ações foram implementadas ao mesmo tempo em que o país reduziu os gastos estatais.