Uma nova estratégia para a disputa estadual de 2026 começa a ganhar força entre aliados de primeira hora do Governo para encontrar uma saída para o vice-governador. A movimentação busca garantir que, em caso de desincompatibilização do atual chefe do Executivo estadual, o controle da máquina pública caia nas mãos de um nome aliado.

Trata-se de uma articulação envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado, e o possível afastamento do governador Tarcísio de Freitas, caso ele decida concorrer à Presidência em 2026.

Segundo a Folha de São Paulo, o objetivo do grupo é convencer o vice-governador, Felício Ramuth, a também renunciar ao cargo, abrindo espaço para que André assuma o Palácio dos Bandeirantes no próximo ano. A discussão agora gira em torno de uma saída honrosa para o “número dois”.

O plano segue a operação recém-implementada no Rio de Janeiro, onde Thiago Pampolha foi indicado ao TCE, permitindo que o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, seja o primeiro na linha de sucessão do governador Cláudio Castro.

A situação começa a inspirar outros governadores que não poderão disputar a reeleição, mas não se sentem seguros para novos voos com seus atuais vices.